quinta-feira, 23 de abril de 2009

Morelembaum

Ele enfia a mão embaixo do vestido, sobe sorrateiro a coxa e, na curva da virilha, pega a pontinha do elástico, levanta um pouco e solta. Plec. "Você sabia que cada calcinha tem um som?" Não. Não sabia. Mas ela gostou de pensar no assunto. Se fosse uma garota magra, como modelos, só pele e osso, a calcinha se estatelaria na bacia. Tak. Tek. Seria um estilhaço. Se fosse uma dona gorda, a calcinha faria plumft, ploft, como um colchão de água, com as banhas acompanhando o movimento como ondas. Mas se ela é assim, nem gorda nem magra, nem feia nem bonita, uma calcinha básica, bege, quase sem sexo, faz Plec. Só Plec. Uma mulher de uma nota só.

(Esse eu recuperei do SouMelhorporEscrito...)